Natural de Wadowice, a 50
quilômetros de Cracóvia, na Polônia, onde foi arcebispo e cardeal, percorreu
todos os continentes nos 26 anos e 5 meses em que chefiou a Igreja Católica.
Nas duas primeiras viagens ao Brasil, em 1980 e 1991, foi a 23 cidades,
incluindo todas as capitais e o Santuário de Aparecida. João Paulo II era uma
figura carismática e envolvente. Conquistava as pessoas com seu constante bom
humor. Fazia piadas, gostava de trocadilhos, cantava com sua voz de barítono e
improvisava tiradas surpreendentes, falando às multidões em sua língua. A veneração
por Wojtyla transbordou na semana de seus funerais, em abril de 2005, quando a
multidão começou a pedir sua canonização. "Santo súbito!", gritavam
milhares de fiéis no Vaticano. O coro se repetia após a eleição de Bento XVI,
toda vez que o alemão Joseph Ratzinger citava o nome de João Paulo II, de quem
fora fiel escudeiro como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
Resposta imediata: o papa polonês foi beatificado em 2011 e está sendo
canonizado agora. A imagem de santo que culmina com a celebração deste domingo
tem raízes na vida sofrida de Wojtyla, dos tempos de menino órfão em Wadowice e
de seminarista clandestino na Polônia ocupada por nazistas até a resistência ao
comunismo imposto pelos soviéticos após a Segunda Guerra. A auréola de santidade
brilhou ainda mais a partir de 13 maio de 1981, quando o papa foi vítima de um
atentado na Praça São Pedro. João Paulo II atribuiu à Nossa Senhora de Fátima,
cuja festa se comemorava na data, o "milagre" de ter escapado da
morte. Recuperado, visitou e perdoou na prisão o turco Mehmet Ali Agca, que
havia atirado nele. Lolek, como o papa era chamado pelos amigos, perdeu a mãe,
Emília, em 1929, e o irmão médico Edmund em 1932. Em Cracóvia, para onde se
mudaram, dividiu um apartamento com o pai, também Karol, oficial reformado do
Exército, que morreu em 1941. "Aos 20 anos, perdera todos os que nesta
vida tinha podido amar", disse mais tarde. Restavam os amigos, colegas de
escola, companheiros de palco no teatro e operários de trabalho braçal em uma
fábrica de produtos químicos. Tanto em Wadowice quanto em Cracóvia, Lolek
convivia com numerosos judeus. Muitos deles foram arrastados para a morte em
Auschwitz, o campo de concentração vizinho de sua cidade, que visitou muitas
vezes enquanto vivia na Polônia e, em junho de 1979, como papa. Em 1988, entrou
em uma sinagoga em Roma, tendo sido o primeiro papa a ter esse gesto. Wojtyla
morreu aos 84 anos, no início da noite de 2 de abril de 2005.
Bem vindo ao "BLOG DA LÚ", um blog criado por mim Luciana T. Novinski para divulgação de minha cidade natal Dom Feliciano, os trabalhos relacionados a cultura que realizei de 2009 à 2012,2013,parte de 2014,2017 e parte de 2018 quando a frente do Dep. de Cultura do mesmo.A vida de Francisco Valdomiro Lorenz que até escrevi um livro, atividades diversas e da cultura polonesa realizadas por mim, e colunas do Jornal da Integração que escrevi até 10/2023.Obrigado por nos acompanhar!
domingo, 27 de abril de 2014
MINHA HOMENAGEM A ESTE EXEMPLO DE FÉ E AMOR INCONDICIONAL AO PRÓXIMO, O QUAL JÁ SOU DEVOTA! SÃO JOÃO PAULO II
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