O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é comemorado
anualmente em 1º de maio em diversos países do mundo. O Dia do Trabalho é
feriado nacional no Brasil, em Portugal, Rússia, França, Espanha, Argentina,
entre outras nações. Graças à coragem e persistência dessas pessoas, os
direitos e benefícios atuais dos quais usufruímos foram conquistados. Este dia
propicia um momento para empregados e empregadores refletirem sobre as
legislações trabalhistas, normas e demais regras de trabalho. Nos Estados
Unidos e no Canadá, o Dia do Trabalho é conhecido como Labor Day e é celebrado
na primeira segunda-feira do mês de setembro. Até meados do século XIX, os
trabalhadores jamais pensaram em exigir seus direitos trabalhistas para seus
patrões, apenas trabalhavam. Mas, a partir de 1886, aconteceu uma manifestação
de trabalhadores nas ruas de Chicago para reivindicar a redução da jornada de
trabalho (de 13 horas para 8 horas diárias). No dia 1º de maio desse ano,
milhares de pessoas foram às ruas, iniciando uma greve geral nos Estados
Unidos. Os conflitos estadunidenses ficaram conhecidos como Revolta de
Haymarket. Três anos após as manifestações nos Estados Unidos (20 de junho de
1889, precisamente), foi convocada em Paris uma manifestação anual para
reivindicação das horas de trabalho, que foi programada para o dia 1º de Maio,
recordando as lutas sindicais em Chicago. No dia 23 de abril de 1919, o Senado
francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como
feriado. Após alguns anos, outros países também seguiram o exemplo da França e
decretaram o dia 1º de maio como feriado nacional dedicado aos trabalhadores. No
Brasil, o Dia do Trabalhador só foi reconhecido em 26 de setembro de 1924,
através do decreto nº 4.859 assinado pelo então presidente Artur da Silva
Bernardes. A criação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) foi instituída
através do Decreto-Lei nº 5.452, em 1º de Maio de 1943, na gestão de Getúlio
Vargas.
Bem vindo ao "BLOG DA LÚ", um blog criado por mim Luciana T. Novinski para divulgação de minha cidade natal Dom Feliciano, os trabalhos relacionados a cultura que realizei de 2009 à 2012,2013,parte de 2014,2017 e parte de 2018 quando a frente do Dep. de Cultura do mesmo.A vida de Francisco Valdomiro Lorenz que até escrevi um livro, atividades diversas e da cultura polonesa realizadas por mim, e colunas do Jornal da Integração que escrevi até 10/2023.Obrigado por nos acompanhar!
segunda-feira, 1 de maio de 2023
CONHECENDO A HISTÓRIA - A IMIGRAÇÃO POLONESA NO DISTRITO DE SÃO FELICIANO - 2ª COLUNA DO DONFA NEWS!
Queridos leitores, como citei na coluna anterior, vou
continuar falando sobre a Imigração Polonesa em nossa colônia e suas
dificuldades. Anteriormente havia citado nomes de Diretores responsáveis pelas
terras que os poloneses tinham que dar satisfação, para que se entenda quem eram eles. Após as Reformas
Políticas que aconteceram no Brasil, aqueles homens que haviam se destacado nas
Revoltas que aconteceram, eram premiados recebendo grandes extensões de terra,
por isso mandavam nelas. Então na verdade os poloneses foram enganados pelo
governo quando lhes prometeu terras para trabalharem, essas terras tinham esses
donos, por isso os poloneses trabalharam
muito para com o dinheiro que sobrava das colheitas que parte era repassada
para estes chamados Diretores das Terras, adquiriram as suas. Tudo isso
desgostou e complicou muito a vida daqueles que vieram com espírito preparado
para trabalhar e prosperar. O polonês por natureza trouxe no sangue a
benevolência, nunca valorizado ,vivendo sempre sob pressão dos países
dominantes, veio até o Brasil e a São Feliciano com este sentimento de
obediência, e isso muitas vezes era mal interpretado, levando a alguns a
abusarem desse modo de ser, viver e agir. Por isso eram deixados de lado,
sentiam-se sem talento em ocupar cargos de comando, eram obrigados a realizarem
atividades agrícolas, mesmo possuindo aptidões, habilidades e estudo.
Decepcionados muitos queriam retornar para a Polônia, mas não possuíam
recursos. As mães clamavam a perda dos
filhos por epidemias de tifo, sarampo, varíola, provocados por mosquitos,
insetos e doenças tropicais. Como
estavam se adaptando ao novo país, não possuíam remédios e nem de onde tirá-los
então muitos sucumbiam. A produção era diversificada, criavam abelhas,
plantavam erva mate, trigo, centeio, aveia, milho, feijão, batata inglesa,
fumo, cana de açúcar, mandioca e soja, e cultivavam árvores frutíferas em
grandes pomares. Porém uma das grandes dificuldades para realizarem a venda de
seus produtos era a comunicação, como não falavam nem entendiam o idioma
português isso os prejudicava muito. Mas não podemos esquecer de uma grande
ajuda que tiveram nessa área, que foi a chegada na colônia São Feliciano do
Tcheco Francisco Valdomiro Lorenz, que chegou em 1894, em seguida além de criar
e coordenar uma escola, produziu um Dicionário Português – Polonês e uma
Gramática para poder ajudar os nossos imigrantes com a língua portuguesa, essa
que ele conheceu na viagem de vinda da República Tcheca. Falaremos outra hora
de toda obra feita por Francisco
Valdomiro Lorenz que também como Médico Homeopata cuidou da saúde da comunidade
e sua esposa Ida Krachefski que era
parteira, realizando esse trabalho. Para não me tornar cansativa vou encerrando
nossa coluna de hoje por aqui, esperando você leitor na próxima, abraços!
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