segunda-feira, 1 de maio de 2023

1º DE MAIO - DIA DO TRABALHADOR!!!

O Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador é comemorado anualmente em 1º de maio em diversos países do mundo. O Dia do Trabalho é feriado nacional no Brasil, em Portugal, Rússia, França, Espanha, Argentina, entre outras nações. Graças à coragem e persistência dessas pessoas, os direitos e benefícios atuais dos quais usufruímos foram conquistados. Este dia propicia um momento para empregados e empregadores refletirem sobre as legislações trabalhistas, normas e demais regras de trabalho. Nos Estados Unidos e no Canadá, o Dia do Trabalho é conhecido como Labor Day e é celebrado na primeira segunda-feira do mês de setembro. Até meados do século XIX, os trabalhadores jamais pensaram em exigir seus direitos trabalhistas para seus patrões, apenas trabalhavam. Mas, a partir de 1886, aconteceu uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago para reivindicar a redução da jornada de trabalho (de 13 horas para 8 horas diárias). No dia 1º de maio desse ano, milhares de pessoas foram às ruas, iniciando uma greve geral nos Estados Unidos. Os conflitos estadunidenses ficaram conhecidos como Revolta de Haymarket. Três anos após as manifestações nos Estados Unidos (20 de junho de 1889, precisamente), foi convocada em Paris uma manifestação anual para reivindicação das horas de trabalho, que foi programada para o dia 1º de Maio, recordando as lutas sindicais em Chicago. No dia 23 de abril de 1919, o Senado francês ratificou as 8 horas de trabalho e proclamou o dia 1º de maio como feriado. Após alguns anos, outros países também seguiram o exemplo da França e decretaram o dia 1º de maio como feriado nacional dedicado aos trabalhadores. No Brasil, o Dia do Trabalhador só foi reconhecido em 26 de setembro de 1924, através do decreto nº 4.859 assinado pelo então presidente Artur da Silva Bernardes. A criação da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) foi instituída através do Decreto-Lei nº 5.452, em 1º de Maio de 1943, na gestão de Getúlio Vargas.

CONHECENDO A HISTÓRIA - A IMIGRAÇÃO POLONESA NO DISTRITO DE SÃO FELICIANO - 2ª COLUNA DO DONFA NEWS!

Queridos leitores, como citei na coluna anterior, vou continuar falando sobre a Imigração Polonesa em nossa colônia e suas dificuldades. Anteriormente havia citado nomes de Diretores responsáveis pelas terras que os poloneses tinham que dar satisfação, para que  se entenda quem eram eles. Após as Reformas Políticas que aconteceram no Brasil, aqueles homens que haviam se destacado nas Revoltas que aconteceram, eram premiados recebendo grandes extensões de terra, por isso mandavam nelas. Então na verdade os poloneses foram enganados pelo governo quando lhes prometeu terras para trabalharem, essas terras tinham esses donos, por isso os  poloneses trabalharam muito para com o dinheiro que sobrava das colheitas que parte era repassada para estes chamados Diretores das Terras, adquiriram as suas. Tudo isso desgostou e complicou muito a vida daqueles que vieram com espírito preparado para trabalhar e prosperar. O polonês por natureza trouxe no sangue a benevolência, nunca valorizado ,vivendo sempre sob pressão dos países dominantes, veio até o Brasil e a São Feliciano com este sentimento de obediência, e isso muitas vezes era mal interpretado, levando a alguns a abusarem desse modo de ser, viver e agir. Por isso eram deixados de lado, sentiam-se sem talento em ocupar cargos de comando, eram obrigados a realizarem atividades agrícolas, mesmo possuindo aptidões, habilidades e estudo. Decepcionados muitos queriam retornar para a Polônia, mas não possuíam recursos. As  mães clamavam a perda dos filhos por epidemias de tifo, sarampo, varíola, provocados por mosquitos, insetos e doenças tropicais.  Como estavam se adaptando ao novo país, não possuíam remédios e nem de onde tirá-los então muitos sucumbiam. A produção era diversificada, criavam abelhas, plantavam erva mate, trigo, centeio, aveia, milho, feijão, batata inglesa, fumo, cana de açúcar, mandioca e soja, e cultivavam árvores frutíferas em grandes pomares. Porém uma das grandes dificuldades para realizarem a venda de seus produtos era a comunicação, como não falavam nem entendiam o idioma português isso os prejudicava muito. Mas não podemos esquecer de uma grande ajuda que tiveram nessa área, que foi a chegada na colônia São Feliciano do Tcheco Francisco Valdomiro Lorenz, que chegou em 1894, em seguida além de criar e coordenar uma escola, produziu um Dicionário Português – Polonês e uma Gramática para poder ajudar os nossos imigrantes com a língua portuguesa, essa que ele conheceu na viagem de vinda da República Tcheca. Falaremos outra hora de toda obra feita por  Francisco Valdomiro Lorenz que também como Médico Homeopata cuidou da saúde da comunidade e sua  esposa Ida Krachefski que era parteira, realizando esse trabalho. Para não me tornar cansativa vou encerrando nossa coluna de hoje por aqui, esperando você leitor na próxima, abraços!