sábado, 20 de maio de 2023

A IMIGRAÇÃO POLONESA NO DISTRITO DE SÃO FELICIANO - A COLÔNIA AGORA PASSA A CHAMAR-SE DOM FELICIANO - COLUNA DONFA NEWS

Na coluna de hoje vamos falar sobre a mudança de nossa Colônia para denominação de Dom Feliciano que foi no ano de 1938. Porém esqueci de citar, por isso escrevo agora, que a Colônia São Feliciano foi criada de maneira provisória em  1857 pelo Decreto Nº 395, anos após, pela Lei Provincial Nº 466 de em 02 de Abril de 1861 pelo conselheiro Antão Fernandes Leão  (Presidente da Província de São Pedro do RS)  foi efetivada, e Sob Ato Nº 490 de 24 de junho de 1891 elevada a 5º Distrito de Encruzilhada do Sul. Posteriormente foi elevada a categoria de vila pelo decreto Nº 7.199 em 31 de março de 1938. E finalmente em 29 de novembro de 1938 pelo decreto nº 7.589  a Colônia São Feliciano passou a chamar-se Dom Feliciano, em homenagem ao primeiro Bispo do Estado do Rio Grande do Sul, Dom Feliciano José Rodrigues Prates, que era Pároco da Cidade Mãe Encruzilhada do Sul, ele que por muito tempo foi capelão dos corpos militares , principalmente no Regimento dos Dragões em Rio Pardo. Faleceu em 1858 e está sepultado na Catedral de São Pedro em Porto Alegre. Mas antes desse acontecimento no ano de 1924, aconteceu o primeiro movimento emancipacionista em nossa Colônia, pois como citei inicialmente este foi incentivado por um Padre, e os Padres foram fundamentais no desenvolvimento e formação  de nosso município. Em 1924 houve o primeiro Movimento Emancipacionista liderado pelo Pe. Constantino Zajkowski (Vigário da época) e apoiado por Borges de Medeiros Presidente de Estado, mas que não conseguiram atingir seus objetivos. Já que citamos o nome de Pe. Constantno Zajkowski, vamos citar mais um  feito dele de destaque em nossa comunidade, porém não é sua biografia ainda  posteriormente estaremos a citando. Vamos falar sobre o “TIRO DE GUERRA”. Um grupo de jovens criado e coordenado pelo Pe. polonês Constantino Zajkowski, essa sociedade fundada em 1925, tinha por objetivo preparar os jovens para a defesa da Pátria e ao mesmo tempo proporcionar-lhes uma formação cívica, social e religiosa. Os jovens aprendiam disciplina, manejo com armas, faziam belas demonstrações para a comunidade,   mais de 100 jovens  todos fardados, participando de desfiles cívicos, recepções a autoridades, fazendo inclusive a guarda do Sepulcro da Semana Santa, um dos exemplares trabalhos que nunca devem ser esquecidos. Obrigado a quem nos acompanha e até a próxima coluna!