O “Dia Mundial da Tartaruga Marinha” é celebrado em 16 de junho, é uma data dedicada a refletir sobre a conservação desses animais. É comemorado no dia em que nasceu o biólogo americano Dr. Archie Carr, que iniciou as pesquisas sobre os deslocamentos das tartarugas marinhas. Tartarugas marinhas são répteis, que passam a vida inteira no mar, exceto quando as fêmeas vão às praias para desovar. Elas são migratórias e atravessam oceanos, de um continente a outro, para se reproduzir, o que elas só fazem depois dos 20 anos de idade. Em média, cada fêmea bota 130 ovos, por ano. O curioso é que, de cada mil filhotes, somente uma ou duas tartarugas chegarão à idade adulta, enquanto o restante irá servir de alimento para uma vasta cadeia ecológica. Existem apenas sete espécies de tartarugas marinhas no mundo. Dessas, cinco espécies podem ser encontradas no Brasil: tartaruga-cabeçuda, tartaruga-de-pente, tartaruga-verde, tartaruga-oliva e tartaruga-de-couro. Elas utilizam o litoral brasileiro para se alimentar e se reproduzir, e por isso podem ser avistadas em algumas praias. Infelizmente, todas as sete espécies estão ameaçadas de extinção e isso se deve, principalmente, à caça intensiva, que busca pela carapaça, carne e gordura. Mesmo com leis de proteção e a caça sendo controlada, cerca de 40 mil tartarugas são mortas anualmente. Outra grande ameaça é o lixo. Estima-se que, aproximadamente, 13 milhões de toneladas de plástico são despejados nos oceanos, por ano. No mar, o plástico vira uma armadilha para as tartarugas marinhas, aprisionando-as ou é confundido com alimento; o que também acontece com pedaços de redes e outros petrechos de pesca, que se enroscam em seus corpos, podendo levá-las à morte. É extremamente importante proteger as tartarugas marinhas para que elas possam se reproduzir e garantir, tanto a continuidade de suas espécies, como as da cadeia alimentar da qual fazem parte. Entre trabalhos notáveis que têm sido feitos, está o projeto Tamar, executado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Criado na década de 1980, o PROJETO TAMAR, está em várias cidades do Brasil, incluindo um em Florianópolis SC, que calcula que, a cada ano, cerca de 2 milhões de filhotes nascem nas praias brasileiras monitoradas pelo projeto. Eles também trabalham pela proteção de tartarugas jovens e adultas resgatadas de captura incidental na pesca e com a conscientização de pescadores, turistas e da população residente nas regiões de desova. Eu Luciana e o Henrique podemos conhecer o Projeto com uma das netas de Francisco Valdomiro Lorenz, a Sandra Lorenz, que foi nossa guia. Vai umas fotos da visita.
Bem vindo ao "BLOG DA LÚ", um blog criado por mim Luciana T. Novinski para divulgação de minha cidade natal Dom Feliciano, os trabalhos relacionados a cultura que realizei de 2009 à 2012,2013,parte de 2014,2017 e parte de 2018 quando a frente do Dep. de Cultura do mesmo.A vida de Francisco Valdomiro Lorenz que até escrevi um livro, atividades diversas e da cultura polonesa realizadas por mim, e colunas do Jornal da Integração que escrevi até 10/2023.Obrigado por nos acompanhar!