O Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é
celebrado em 27 de setembro, conforme foi instituído pela Lei N.º 11.584, de 28
de novembro de 2007. O principal objetivo desta data é conscientizar a
população em geral sobre a importância de ser doador de órgãos. Tal prática tem
o intuito de ajudar milhares de pessoas que lutam por uma oportunidade de
salvar as suas vidas. Para isso, a Associação Brasileira de Transplante de
Órgãos (ABTO) organiza anualmente a Campanha Nacional de Doação de Órgãos, com
ações informativas e eventos sociais em todas as capitais brasileiras. O laço
verde é o símbolo da campanha "Setembro Verde", referente à doação de
órgãos. Em São Paulo, a Lei nº 15.463, de 18 de junho de 2014, institui o mês
de setembro como dedicado especialmente à conscientização em favor da doação de
órgãos, mês este que passou a ser conhecido como “Setembro Verde”. Em
referência ao “Setembro Verde”, a ABTO também realiza o chamado “Brasil Verde”,
uma série de eventos em todas as capitais brasileiras que reforçam o debate
sobre a importância da doação de órgãos. Como ser doador de órgãos? De acordo
com a legislação brasileira (lei nº 10.211, de 23 de março de 2001), a retirada
dos órgãos e tecidos para doação só pode ser feita após autorização dos membros
da família. Para a doação, o doador deve ter sofrido de morte encefálica, pois
somente assim os seus principais órgãos vitais permanecerão aptos para serem transplantados
para outra pessoa. Pessoas vivas também podem ser doadoras de órgãos, mas
apenas aqueles que são considerados “duplos”, ou seja, que não prejudicarão as
aptidões vitais do doador após o transplante. Um dos rins ou pulmões, parte do
fígado, do pâncreas e da medula óssea são exemplos de órgãos que podem ser
doados por pessoas ainda em vida.