terça-feira, 14 de julho de 2015

BELEZAS DO RIO GRANDE DO SUL – PAMPAS SAFARI – GRAVATAÍ

 
O “PAMPAS SAFARI” é o maior parque-safari da América do Sul, e esta localizado em Gravataí no RS, distante apenas 36 km de nossa Capital. Compreende uma área de 320 hectares, nos quais são distribuidas mais de 2.000 exemplares de animais da fauna mundial. A palavra “safari” é proveniente do dialeto africano “Swahili”, que significa uma jornada ou expedição na selva, com a finalidade de visita, fotografia ou caçada. O PAMPAS SAFARI foi fundado no dia 07 de julho de 1977. O parque foi idealizado e criado pelo industrial gaúcho Lauro Febernati, e atualmente a administração do parque, é realizada Sra. Ivone M.C. Febernati. A ideia surgiu em uma época em que não se falava ainda em ecologia. A vontade de ir para a África e o fascínio pelos animais, inspiraram a ideia em Lauro Febernati. Em 1977, o parque abre seus portões, com espécies como zebras, hipopótamos, cervos, alpacas, lhamas, cegonhas, etc. Desde aquela época, estima-se, já visitaram o parque mais de 2.500.000 pessoas.O PAMPAS SAFARI é uma referência nacional e mundial na criação de animais selvagens. O parque já enviou exemplares de animais para diversos zoológicos do mundo, auxiliando na reprodução das espécies, na preservação da fauna e na divulgação dos animais nativos do nosso país. Além da preservação da fauna mundial, o parque auxilia a recuperação da flora, preservando matas nativas e espécies botânicas exóticas. O maior objetivo do parque é criar uma consciência ecológica na comunidade, a fim de preservar a natureza e a vida. No PAMPAS SAFARI, o visitante poderá apreciar uma variedade de animais em seu habitat próprio. Ao longo dos dez quilômetros de estradas, o visitante pode observar de dentro dos veículos, animais como: zebras, camelos, hipopótamos, cervos vermelhos, cervos dama, cervos sambar, emas, emus, capivaras, antílopes, macacos-prego, cisnes, pavões e outros pequenos animais.  Há, ainda, aproximadamente 70 espécies de pássaros que naturalmente vivem no parque.Além da área de animais, o parque dispõe de uma grande área de lazer. Na área de lazer, os visitantes podem descer de seus veículos e desfrutar uma flora exuberante distribuída em três grandes jardins: o jardim oriental, o jardim dos pampas e o jardim principal. No jardim oriental, o visitante pode observar uma incrível variedade de flores e plantas; bem como, uma estátua do Buda de mais de cinco metros de altura, em homenagem à cultura oriental. No jardim dos Pampas, além da vegetação nativa, podem ser observadas árvores petrificadas originárias do Estado do Rio Grande do Sul. No jardim central, fica localizado um museu ao ar livre, onde pode-se observar locomotivas e trens utilizados nas ferrovias do Estado, bondes que circulavam na cidade de Porto Alegre, tanques de guerra do exército brasileiro e muitas outras atrações. Há, também, uma Mini-fazendinha e uma Mini-Vila para a criançada se divertir; uma Ilha dos Dinossauros e três réplicas de moas da Ilha de Páscoa (Chile), tudo em meio  gansos e patos comilões. E um viveiro gigante com Araras Azuis, papagaios, tartarugas e muitas outras aves exóticas. O parque também possui  uma pequena lanchonete que possui algumas lembranças do mesmo a venda, como bonés, chapéus e camisetas personalizadas. Tive o prazer de junto de minha família visitar este lugar encantador que poucos gaúchos conhecem.


DICAS DE SAÚDE – MENINGITES

Após um surto de Meningite estar atingindo nosso Estado do RS, resolvi abordar o assunto no Blog, utilizando  como fonte o Portal da Saúde do Ministério da Saúde, para passar informações corretas e verdadeiras.
A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas e fungos, ou também por processos não infecciosos. As meningites bacterianas e virais são as mais importantes do ponto de vista da saúde pública, devido sua magnitude, capacidade de ocasionar surtos, e no caso da meningite bacteriana, a gravidade dos casos. No Brasil, A meningite é considerada uma doença endêmica, deste modo, casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais, sendo mais comum a ocorrência das meningites bacterianas no inverno e das virais no verão.A população deve ter conhecimento sobre os sinais e sintomas da doença e a disponibilidade de medidas de controle e prevenção, tais como quimioprofilaxia e vacinas, sendo alertada para a procura imediata do serviço de saúde frente à suspeita da doença. Além disso, seguir algumas medidas básicas de higiene como lavar sempre as mãos, cobrir a boca ao tossir ou respirar e não compartilhar itens de uso pessoal com outras pessoas ajuda a prevenir a doença. A divulgação de informações é fundamental para evitar doenças, diminuir a ansiedade e evitar o pânico. Em se tratando de meningite bacteriana o tratamento com antibiótico deve ser instituído tão logo seja possível, preferencialmente logo após a punção lombar e a coleta de sangue para hemocultura. O uso de antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento de suporte, como reposição de líquidos e cuidadosa assistência. A precocidade do tratamento e diagnóstico são fatores importantes para o prognóstico satisfatório das meningites. A adoção imediata do tratamento adequado não impede a coleta de material para o diagnóstico etiológico, seja líquor, sangue ou outros, mas recomenda-se que a coleta das amostras seja feita preferencialmente antes de iniciar o tratamento ou o mais próximo possível deste.
ASPECTOS CLÍNICOS:
A meningite é uma síndrome na qual, em geral, o quadro clínico é grave e caracteriza-se por febre, cefaléia, náusea, vômito, rigidez de nuca, prostração e confusão mental, sinais de irritação meníngea, acompanhadas de alterações do líquido cefalorraquidiano (LCR). No curso da doença podem surgir delírio e coma. Dependendo do grau de comprometimento encefálico, o paciente poderá apresentar também convulsões, paralisias, tremores, transtornos pupilares, hipoacusia, ptose palpebral e nistágmo. Casos fulminantes com sinais de choque também podem ocorrer. A irritação meníngea associa-se aos seguintes sinais:
Sinal de Kernig: resposta em flexão da articulação do joelho, quando a coxa é colocada em certo grau de flexão, relativamente ao tronco. Há duas formas de se pesquisar esse sinal:
•   paciente em decúbito dorsal: eleva-se o tronco, fletindo-o sobre a bacia; há flexão da perna sobre a coxa e desta sobre a bacia;
•   paciente em decúbito dorsal: eleva-se o membro inferior em extensão, fletindo-o sobre a bacia; após pequena angulação, há flexão da perna sobre a coxa. Essa variante chama-se, também, manobra de Laségue.
Sinal de Brudzinski: flexão involuntária da perna sobre a coxa e desta sobre a bacia, ao se tentar fletir a cabeça do paciente.
Crianças de até nove meses poderão não apresentar os sinais clássicos de irritação meníngea. Neste grupo, outros sinais e sintomas permitem a suspeita diagnóstica, tais como: febre, irritabilidade ou agitação, choro persistente, grito meníngeo (criança grita ao ser manipulado, principalmente, quando se flete as pernas para trocar a fralda) e recusa alimentar, acompanhado ou não de vômitos, convulsões e abaulamento da fontanela.As infecções causadas pelas bactérias Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae podem limitar-se à nasofaringe ou evoluir para septicemia ou meningite. A infecção pela Neisseria meningitidis pode provocar meningite, meningococcemia e as duas formas clínicas associadas: meningite meningocócica com meningococcemia, ao que se denomina Doença Meningocócica. A vigilância da doença meningocócica é de grande importância para a saúde pública em virtude da magnitude e gravidade da doença, bem como do potencial de causar epidemias.
VACINAÇÃO
As vacinas são específicas para diferentes agentes etiológicos.  As vacinas disponíveis no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunização (PNI/MS) são:
a) Vacina Pentavalente: protege contra meningite e outras infecções causadas pelo H. influenzae tipo b. Também confere proteção contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B.

b) Vacina BCG: protege contra as formas graves de tuberculose (miliar e meníngea). c) Vacina meningocócica conjugada C: protege contra doença invasiva causada por N. meningitidis do sorogrupo C. d) Vacina pneumocócica conjugada 10-valente: protege contra doenças invasivas e outras infecções causadas pelo S. pneumoniae dos sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.
Fonte: Portal da Saúde - Ministério da Saúde