O Dia Mundial do Câncer, 4 de
fevereiro, é uma iniciativa global organizada pela União Internacional para o
Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Criada
em 2000, por meio da Carta de Paris contra o câncer, a data tem como objetivo
aumentar a conscientização e a educação mundial sobre a doença, além de
influenciar governos e indivíduos para que se mobilizem pelo controle do câncer
evitando, assim, milhões de mortes por ano. Câncer ainda é uma doença que
atemoriza a maior parte das pessoas. Os avanços do conhecimento científico em
relação à prevenção de algumas modalidades – especialmente aquelas que se
relacionam com hábitos de vida – e o desenvolvimento de recursos de diagnóstico
e de tratamento vêm ampliando, de forma inquestionável, as possibilidades de
cura. A incidência ainda é alta. O câncer é uma doença que ocorre quando um
grupo de células normais do corpo passam a ter um crescimento anormal e
descontrolado, muitas vezes formando um nódulo sólido chamado tumor. Esta é
verdade para todos os tipos de câncer, exceto leucemia (câncer do sangue). Quando
não tratados, os tumores podem crescer e se espalhar para outros tecidos que
circundam o tumor, ou para outras partes do corpo através do sistema sanguíneo
e linfático, e podem também afetar os sistemas digestivo, nervoso e
circulatório ou, ainda, liberar hormônios que podem afetar funções do corpo. Excluindo
o câncer de pele, que é o mais recorrente, os dez cânceres mais comuns em
homens são próstata, pulmão, cólon e reto, estômago, cavidade oral, esôfago,
bexiga, laringe, leucemias e Sistema Nervoso Central (SNC). Entre as mulheres,
são mama, cólon e reto, colo do útero, pulmão, tireoide, estômago, corpo do
útero, ovário, SNC e leucemias. Apesar de ainda existir um forte estigma em
torno da doença, nota-se uma crescente disposição na sociedade de enfrentar o
problema, o que se confirma por campanhas de conscientização sobre a doença e
sobre importância do diagnóstico precoce. As campanhas têm exercido um
importante papel na compreensão e superação da doença. Fitas de cores variadas
mostram a disposição das pessoas de ingressarem na luta contra o câncer. A
precursora foi a fita cor de rosa, símbolo da prevenção do câncer de mama. Há,
entretanto, cores dedicadas a outros tipos da doença, mas que servem para
conscientização da mesma.COLUNA DO JORNAL DA INTEGRAÇÃO.