NESTAS FÉRIAS VISITE "DOM FELICIANO" - TERRA DA IMIGRAÇÃO POLONESA

O Departamento de Cultura e Turismo de Dom Feliciano quer convidar você que ainda não conhece nossa cidade ou alguns pontos turísticos existentes sendo tanto da comunidade, cidade ou interior, cidades vizinhas, região, cidades mais distantes, enfim...convida você que esta de férias ou somente a passeio a nos visitar. Venha conhecer nossos pontos turísticos e se refrescar nas águas do Sutil, um rio calmo e agradável para toda família aproveitar o verão. Dom Feliciano é um pedacinho da Polônia no  Rio Grande do Sul, uma cidade tipicamente polonesa que torna-se encantadora através de seu povo simples e suas belezas naturais. Localizada na Região Sudeste do Rio Grande do Sul, na encosta da Serra do Herval, distante 170 km de Porto Alegre, 165 km de Pelotas e 40 km de Camaquã. Traz consigo a marca do povo que adotou esta terra como sua, pois é um lugar onde a cultura, os costumes e tradições são muito valorizados, os exemplos esta gravados em seus pontos turísticos.

No alto da cidade encontra-se a "CRUZ DO IMIGRANTE" marco da chegada dos primeiros imigrantes poloneses que aqui se fixaram, ao lado dela um MONUMENTO EM HOMENAGEM A NOSSA SENHORA DE CZESTOCHOWA que retrata a fé por esta Mãe Padroeira que eles trouxeram consigo ao deixarem sua terra Natal, no centro da cidade ainda em homenagem a Nossa Protetora encontra-se o SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DE CZESTOCHOWA que é muito visitado por peregrinos no dia 15 de agosto dia da Festa de nossa Padroeira, em suas paredes esta esculpida a Via Sacra que foi um trabalho realizado pelo artista plástico polonês Arystarch Kaskurewicz que não tinha as mãos e nem a visão do olho esquerdo.

Uma das construções que mais se destacam é a CASA DA CULTURA DO IMIGRANTE idealizada para preservar nossa história, é a Primeira Casa do Imigrante Polonês no Estado do Rio Grande do Sul, abriga o Museu Municipal com acervo composto em sua maioria por objetos trazidos por nossos antepassados, a Biblioteca Francisco Valdomiro Lorenz em homenagem a este ilustre morador de nossa terra que chegou a conhecer 104 idiomas, chegou a falar fluentemente 52 idiomas, publicou 77 obras, sendo muitas delas em esperanto, além de muitas traduções, era um grande espírita e Médium e dedicou sua vida nesta cidade ministrando aulas, indicando tratamentos com ervas e sendo agricultor. Em 2010 foi exibido pela RBSTV o Episódio de Histórias Extraordinárias no Curtas Gaúchos intitulado "Muitas Vidas", Dirigido por Claudia Dreyer, e  com a maioria das cenas gravadas em Dom Feliciano. A  Casa conta ainda com salas para reuniões e cursos que são ministrados na mesma, além de espaço para exposições no intuito de criar oportunidades aos talentos de nossa terra e região.

Quase em frente a Casa da Cultura encontra-se o MONUMENTO DOS IMIGRANTES erguido no Centenário da Imigração Polonesa na cidade e que contém em seu interior uma cápsula com cartas que contém, informações de como viviam as pessoas nesta época que só será aberta daqui 100 anos. Também temos muitas belezas naturais como as cascatas e o Arroio Sutil muito utilizado por banhistas no verão.

Em nossas terras também nasceu o Líder da Revolta da Chibata que aconteceu no Rio de Janeiro à 101 anos atrás, João Cândido Felisberto - O Almirante Negro, um herói que deveria ser reconhecido nacionalmente. Também tivemos a alegria de participar das filmagens do Documentário “Cem  anos sem Chibata” do Diretor Carioca Marcos Manhães Marins. Quase em frente a Casa da Cultura encontra-se o MONUMENTO DOS IMIGRANTES erguido no Centenário da Imigração Polonesa na cidade(1991) e que contém em seu interior uma cápsula com cartas que contém, informações de como viviam as pessoas nesta época que só será aberta daqui 100 anos à contar desta data. Também temos muitas belezas naturais como as cascatas e o Arroio Sutil muito utilizado por banhistas no verão.

A culinária típica ainda é bastante preservada,  por isso em Maio sempre realizamos o Almoço Típico Polonês, e em novembro a Chá da Tarde Tipicamente Polonês,  temos na época da Páscoa o Concurso de "Pisanki" que é a arte da pintura em ovos que são expostos na Casa da Cultura e a "Mietówka" que é a bebida típica polonesa que é produzida e comercializada na Casa da Cultura. Não perca tempo, conheça uma cidade tranquila, com clima agradável e belas paisagens com um povo simples que cultiva os costumes e tradições de seus antepassados.

VILA VARGAS NO FAXINAL PODE SER RECONHECIDA COMO "COMUNIDADE QUILOMBOLA"

Mais uma vez a comunidade do Faxinal, mais precisamente os moradores da Vila Vargas receberam visitas referentes ao processo de reconhecimento de Comunidade Quilombola as pessoas da família Vargas. O trabalho foi iniciado através da iniciativa de Lugon José Levandowski – coordenador da 12ª Coordenadoria Regional de Educação – CRE e de Jarbas Cruz também representante da entidade. Na ocasião acompanhados da Diretora do Dep. de Cultura e Turismo Luciana Novinski Rembowski  e do Prefeito Clênio Boeira da Silva e de representantes da EMATER local visitaram as famílias em busca de informações. E no dia 19 de dezembro uma nova visita foi realizada, mas agora as famílias foram convidadas a participar de uma reunião na Igreja Assembleia de Deus, que foi gentilmente cedida para a mesma.  Representantes do Movimento Negro, a assessora da Equipe da Diversidade da 5ª Coordenadoria da Educação em Pelotas, Marielda Barcellos Medeiros e o coordenador do Quilombo do Algodão de Pelotas e representante dos Quilombos da Região Sul, Nilo Dias, relataram suas experiências e falaram sobre o processo de reconhecimento da comunidade como Quilombola. Segundo o organizador da reunião,que também esteve presente na primeira visita,  o sociólogo da EMATER Robson Becker Loeck, essa atividade foi promovida com a intenção de iniciar o processo de reconhecimento da Vila Vargas como área quilombola. "A ideia é proporcionar o resgate socio-cultural da região para o futuro acesso a políticas públicas específicas", afirma. Na ocasião também estavam presentes,representando o Prefeito,  o Secretário de Desenvolvimento Rural Sustentável e Meio Ambiente de Dom Feliciano, Celmar Limberguer, o técnico agropecuário e chefe do escritório municipal da EMATER, José Alcion Nunes e a diretora de Cultura e Turismo de Dom Feliciano, Luciana Rembowski.  Após as explicações chegou-se a conclusão de que a melhor maneira das famílias verem como funciona um Quilombo, os benefícios que a comunidade recebe se for reconhecida, ficou então acertada uma  visita das pessoas da família Vargas ao Quilombo do Algodão, em março, com apoio da Prefeitura.

Foto: Leandro Junhkerr Porto