Queridos leitores e leitoras de nossa coluna, é com
prazer que hoje escrevo para relatar pra vocês que a anos me acompanham, a
realização de um sonho, que foi conhecer a terra de meus antepassados: a
POLÔNIA e conhecer lá os familiares de
meu avô materno Waclau Łapinski. Já tínhamos contato com a família, e em 2014 um
primo de lá veio conhecer a família no Brasil, e agora ele me recebeu lá em Łódz
e apresentou os demais familiares. Foi um momento emocionante, pois estar na
terra que meu avô teve que deixar pela guerra e que tinha tanta saudade, não
tem descrição. Conhecer os familiares e poder abraça-los não tem preço que
pague. Agradeço a Deus essa benção todos os dias. E quando chegamos no Aeroporto de Varsóvia e pisei em terras polonesas, era como se meu
avô estivesse lá pisando, e isso também agradeço muito a minha Mãe Marta, por
que como também era o sonho dela me incentivou para ter coragem de ir. Falarei
resumidamente das coisas que lá mais me chamaram atenção, porque a POLÔNIA é um
país encantador, não só pelas belezas e zelo com Patrimônio, mas também pelo
capricho, limpeza e preservação do Meio Ambiente, seria um sonho se nosso tão
lindo BRASIL tivesse terça parte de cuidados comparado a Polônia, a gente volta
triste se pensar que nossa comunidade é tão atrasada culturalmente, e
infelizmente só pensam aqui em poder, dinheiro e ganância, por isso nunca
desenvolvemos. A realidade é que são muito poucos os que se preocupam com um
país melhor, cada um só se preocupa consigo mesmo. Tanto em Varsóvia como em
Cracóvia a cidade velha “Stare Miasto” são partes encantadoras, e em Varsóvia o
diferencial é que antes da Guerra o Rei Estanislau II da Polônia, pediu a um
pintor de pseudônimo Canaletto que pintasse toda Varsóvia em quadros, e o mesmo
o fez perfeitamente, então veio a guerra e destruiu tudo, mas como as obras
estavam guardadas e foram recuperadas, VARSÓVIA pode ser reconstruída como era
antes, e então antes das reconstruções existem expostos os quadros de Canaletto
com uma proteção de vidro para o tempo não estragar. Em CRACÓVIA na Basílica de
Santa Maria (Kościoł Mariacki) que fica
em Stare Miasto, o som de um trompete chama a atenção, se houve a cada uma hora
no topo da Basílica um trompetista
tocando a canção “hejnal”,porém a melodia é interrompida em lembrança ao
trompetista que foi assassinado quando tentava alertar os cidadãos da invasão
da cidade, durante a guerra. Outro lugar encantador é a Igreja de Santa Cruz em
Varsóvia (Kościół świętokrzyski) onde em um dos pilares está enterrado o coração
do compositor e pianista polonês Fryderyk Franciszek Chopin, em 1849, a seu
pedido o coração está na Polônia e seu corpo está enterrado em Paris, onde
viveu muitos anos. Como a coluna já ficou extensa, vou escrever em mais de uma para que vocês leitores possam
acompanhar a realização deste sonho! COLUNA DO JORNAL DA INTEGRAÇÃO.
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